Massagem suave e muito relaxante, a drenagem ajuda a eliminar toxinas, ativa a circulação, reduz o inchaço, contribuindo para o bem-estar das gestantes e do bebê.
O aumento da produção hormonal nas gestantes gera, entre outras coisas, retenção de líquidos e, como consequência, o inchaço. Com o passar dos meses, essa retenção hídrica pode gerar certo desconforto nas mamães. Para atenuar o incômodo, é possível recorrer, com segurança, à drenagem linfática, técnica de massagem que direciona o excesso de líquidos para os gânglios linfáticos, favorecendo sua absorção.
A drenagem linfática manual durante a gravidez traz benefícios para a mãe e para o bebê e pode ser realizada a partir de 12 semanas de gestação ou após liberação médica. Atua no combate às toxinas e ativa a circulação, o que resulta na diminuição do inchaço das pernas e da sensação de peso e cansaço, eliminação natural do líquido acumulado e melhora da nutrição das células e dos tecidos. Por se tratar de uma técnica de massagem, a drenagem ainda relaxa e alivia tensão e dores musculares.
Devido à alguns cuidados especiais como posicionamento durante a aplicação da drenagem, é muito importante que a gestante procure um profissional capacitado para o tratamento e o fisioterapeuta dermatofuncional é o mais indicado para esta função. Lembramos apenas que é necessária aprovação do obstetra, pois em casos de gravidez de risco, insuficiência renal, trombose, hipertensão descontrolada e algumas outras doenças pré-existentes não é permitido realizar o procedimento.
Após o parto também é permitido fazer uso da técnica, mesmo em partos por cesariana. No caso de parto normal, a drenagem pode começar na mesma semana e em cesarianas o ideal é aguardar a cicatrização do corte, mas sempre lembrando que, também, é necessária a liberação do obstetra.
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